quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Cascais: Militares da GNR detidos por agentes da PSP



«A PSP de Cascais deteve hoje de manhã militares da GNR, disse à Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, sem especificar quantos elementos foram detidos e o motivo da operação. 

"Confirma-se que houve detenções de elementos da GNR, mas a investigação ainda está a decorrer. A operação está no terreno, portanto não podemos confirmar o total de elementos detidos", referiu a fonte da PSP de Lisboa. 

A mesma fonte adiantou que as detenções já efetuadas aconteceram na zona de Cascais, mas a operação, a ser desenvolvida em colaboração com a GNR, está a ser concretizada em toda a Grande Lisboa. 

A PSP de Lisboa remeteu mais informações para mais tarde.»



Fonte: DN online, 15-01-2014

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Condenação do militar Hugo Ermano no Tribunal de Loures desmotiva na GNR




«O presidente da Associação de Profissionais da Guarda, César Nogueira, receia que a desmotivação dos militares da GNR venha a crescer, na sequência da condenação de Hugo Ermano a nove anos de cadeia.


- Hugo vai estar presente na manifestação de dia 21 -



O militar foi condenado pelo Tribunal de Loures a nove anos de cadeia, por ter morto a tiro um rapaz de 12 anos, de etnia cigana, que, sem que o soldado da GNR o soubesse, seguia num carro que participara num crime.

César Nogueira, em declarações ao JN, declarou que "há o risco dos militares se sentirem inibidos no desempenho da sua missão. É muito perigoso". De acordo com o dirigente, "perante uma situação de risco, o que deve fazer o militar? Deve ver ou será melhor não ver?".

A condenação surge numa altura em que os cortes orçamentais estão a afetar as polícias que, no próximo dia 21, vão manifestar-se. Hugo é um dos militares da GNR que vão estar presentes, segundo disse o presidente da Associação de Profissionais da Guarda (APG). "A ideia não é aproveitar-se da situação do Hugo, mas é verdade que a desmotivação está a assumir várias facetas".

Para a APG, o caso de Hugo Ermano mostra também que "é necessário o Comando-Geral alterar a instrução e englobar o tiro em movimento, além do tiro estático", uma lacuna que poderá ter conduzido ao tiro mortal e à condenação. "Na maioria da vezes, o tiro que temos necessidade de fazer é em movimento. O estático é só para familiarizar o homem com a arma".

Ricardo Vieira, advogado de Hugo Ermano, diz que "o recurso ao Supremo será entregue em Novembro".

No Facebook, o valor de custo da ação judicial apontado é de nove mil euros e, ontem uma carta da mulher de Hugo Ermano, adianta que a verba conseguida vai em "5 805,78 euros", mas, em nome do marido, apela a mais donativos: "não possuo capacidade financeira para lutar pela minha inocência e liberdade. Infelizmente tenho de ser eu a fazê-la...".

Fonte do Comando-Geral explicou, ao JN, que Hugo Ermano "não pediu apoio judicial à GNR no início do processo", mas a APG entende que esse apoio "devia ser concedido automaticamente.»



Fonte: JN online, 01-11-2013

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Loures: Militar da GNR condenado a 9 anos de prisão por matar criança



«Hugo Hernano, militar da GNR que em 2008 matou um jovem de 12 anos durante uma perseguição, foi condenado a nove anos de cadeia por homicídio simples.
Os casos remontam a agosto de 2008, quando Sandro Lourenço levou o filho para um assalto a uma vacaria. Na fuga à GNR, Paulo Lourenço, de 12 anos, foi alvejado por um disparo feito pelo militar com o objetivo de parar a carrinha onde seguiam os ladrões.
O militar terá ainda de pagar uma indemnização de 60 mil euros à mãe da criança e outros 20 mil euros ao pai do menor que também foi condenado a dois anos e meio de cadeia por resistência e coação, desobediência e falsidade de declaração.
Na altura do crime, Sandro estava foragido de Alcoentre onde cumpria pena por roubos e quando foi preso apresentou uma identificação falsa. A defesa de Hugo Hernano já disse que ia recorrer.»



Fonte: CM online, 24-10-2013

domingo, 15 de setembro de 2013

Agente da PSP detido por suspeita de assalto a residência na Lousã



«Um agente da PSP foi detido pela GNR por suspeita de assalto a uma residência na periferia da Lousã, no distrito de Coimbra, disse à agência Lusa o comandante daquele destacamento.
Segundo o alferes Rui Oliveira, um homem com idade entre os 40 e os 50 anos foi detido por uma patrulha, cerca das 21h30 de sábado, escondido próximo da habitação que, supostamente, terá assaltado momentos antes.


"Quando chegou a casa, o proprietário assaltado deparou-se com um intruso e alertou a GNR, tendo o indivíduo fugido", explicou o comandante do Destacamento da GNR da Lousã, adiantando que o dono da residência ainda foi agredido e teve de receber tratamento hospitalar.  
  
Alertados por gritos, os vizinhos cercaram as imediações da casa até à chegada da patrulha da GNR, que encontrou o suspeito escondido e procedeu à sua detenção.  
  
O detido reside na Lousã e é agente da PSP a prestar serviço em Coimbra. 
  
De acordo com o graduado da GNR, o suspeito foi entregue à Polícia Judiciária, entidade competente nestas situações.»



Fonte: Renascença online, 15-9-2013

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vídeo de polícia a matar a tiro um jovem choca Canadá


«O vídeo da polícia a abater a tiro um jovem de 18 anos está a revoltar o Canadá. Sammy Yatim foi morto a tiro quando brandia uma faca, sozinho, num elétrico em Toronto. O agente suspeito de disparar nove tiros em 13 segundos está suspenso. Veja o vídeo em baixo.

Centenas de pessoas manifestaram-se, esta terça-feira, em Toronto, no Canadá, em homenagem a Sammy Yatim, morto pela polícia no passado sábado à noite. O desfile foi, também, um protesto contra a violência policial, personificada nos nove tiros a sangue frio disparados sobre Yatim, no passado sábado à noite, na baixa de Toronto.

O vídeo do tiroteio, colocado no Youtube, mostra vários polícias junto ao elétrico onde o jovem estava sozinho, alegadamente com uma faca de cerca de 10 centímetros. Ouvem-se os agentes a ordenar a Yatim que pouse a faca e, cinco segundos antes dos disparos, um dos polícias ameaçou o suspeito.

"Se mexes um pé nesta direção... morres", ouve-se numa versão melhorada do audio da cena, publicada no jornal canadiano National Post. Estão vários polícias no local, mas os tiros parecem ter sido todos disparados pelo mesmo agente. O homem, com seis anos de profissão, foi suspenso mas mantém o vencimento.

O tiroteio suscitou indignação contra a ação da polícia de Toronto, com manifestações nas ruas e pedidos de justiça nas redes sociais.

"Como muitos de vós, vi o vídeo e estou ciente da inquietação que este acontecimento causou na população, que tem o direito a estar inquieta", comentou o chefe da Polícia de Toronto, Bill Blair.

"Também procuro respostas ao sucedido", acrescentou Bill Blair, sustentando que a Polícia de Toronto colaborou totalmente no inquérito, conduzido por uma unidade especial.

"Quando é que um adolescente de 50 quilogramas, isolado num elétrico vazio, é uma ameaça para uma dúzia de polícias musculados ao ponto de pensarem que não têm outra solução que recorrer a força letal?" A pergunta, de Mejad Yatim, tio da vítima, tem como resposta outra questão.

"Não seria possível proceder de outra forma para poupar a vida a um jovem", questionou a conselheira municipal Janet Davis, conhecida por militar em defesa das vantagem da formação contínua da polícia de Toronto.»


 

 
 
 
in JN online, 31-7-2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

PSP: Agentes do Departamento de Armas e Explosivos presos por corrupção



«O Departamento de Armas e Explosivos (DAE) da PSP, com o poder de licenciamento dos respetivos negócios, está no centro de teias de interesses que movimentam milhões de euros. Já foram presos, ao longo dos anos, agentes corrompidos por armeiros - e, ontem de manhã, a Judiciária apanhou mais seis polícias, que terão sido corrompidos por 50 empresários donos de pedreiras.

Os seis elementos da PSP, acredita a PJ e o Ministério Público, emitiam, em troca de milhares de euros, licenças para compra de explosivos que muitas das vezes eram desviados do seu objetivo inicial, que era exclusivamente de trabalho em pedreiras de todo o País - e que acabavam colocados à venda no mercado negro, mas a preços entretanto inflacionados.

Este negócio, lucrativo, já era feito posteriormente pelos empresários que exploram pedreiras, depois de terem as licenças dos explosivos nas mãos. São os corruptores ativos de um esquema que ontem de manhã foi desmantelado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, em articulação com a 9ª secção do DIAP de Lisboa - 50 empresários foram, para já, constituídos arguidos.

Quanto aos polícias, estão indiciados por corrupção passiva. Três dos seis elementos da PSP arguidos ficam em liberdade a aguardar o desfecho do processo por opção do Ministério Público e os outros três estão detidos - vão ser hoje presentes para primeiro interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal.

A investigação da Judiciária já decorria há largos meses, em absoluto sigilo e com a colaboração dos elementos responsáveis da própria PSP, que discretamente conseguiram apurar uma extensa lista com 50 empresários que foram favorecidos pelos polícias corrompidos através da atribuição de licenças de explosivos.

A operação de ontem, apurou o CM, passou ainda pela realização de 20 buscas da PJ aos suspeitos, de norte a sul do País.»


in CM online, 26-6-2013