«Lisboa, 14 jul (Lusa) - A Associação Sócio Profissional Independente da Guarda (ASPIG) contestou hoje a possibilidade dos funcionários das concessionárias das SCUT terem poderes de fiscalização, alegando que "é o mesmo que atribuir poderes de órgãos de polícia criminal aos guardas noturnos".
"Comparar os funcionários das antigas SCUT (autoestradas sem custo para os utilizadores) a polícias, passando estes a terem poderes para mandar parar veículos nas auto estradas, exigir a identificação dos condutores e levantar, aos infratores, autos de contra ordenação é o mesmo de atribuir poderes de órgãos de polícia criminal aos Guardas-nocturnos", afirmou a Associação.
Na terça feira, em declarações à Lusa, o presidente do Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias (InIR), Alberto Moreno, considerou que a atribuição de poderes de fiscalização aos funcionários das concessionárias das SCUT vai "ajudar a equilibrar a contabilidade do sistema de contraordenações".»
Texto Lusa, 14-7-2010
Nota do editor deste blogue:
É sabido que os guardas-nocturnos - muitas vezes os primeiros a chegarem às ocorrências e os primeiros a servirem de carne para canhão - são tratados pela generalidade dos profissionais da PSP e GNR como os parentes pobres da segurança de pessoas e bens. Mas serem utilizados para dar visibilidade à Associação de José Alho, significa que aquele senhor tem a cabeça do dito xoxo, e não entende que os seus problemas têm que ser revolvidos com 'tiros' noutras direcções, sem precisar de pisar quem arrisca a vida todas as noites.
Esta atitude da ASPIG revela bem o carácter de quem a dirige.
