segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Lagos: Guarda-noturno apanha em flagrante ladrão de vacinas e medicamentos veterinários


«Um homem de 37 anos foi apanhado em flagrante por um guarda-nocturno a roubar vacinas, medicamentos e outro material médico numa clínica veterinária de Lagos.

Desempregado e sem residência fixa, o homem foi depois detido pela PSP de Lagos e será hoje presente a tribunal para ouvir eventuais medidas de coacção.

O material clínico roubado foi avaliado em 1 174 euros.»


in CM online, 19-11-2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Barreiro: Agente da PSP Celso Catronga pôs termo à vida com a pistola de serviço

«Um terço dos agentes está a ser apoiado pelo Gabinete de Psicologia da PSP.

Ontem, um polícia pôs termo à vida com a pistola de serviço.



A prestar serviço na esquadra do Barreiro, o agente Celso Catronga, de 36 anos, não conseguiu superar uma depressão e ontem de madrugada pegou na arma de serviço e disparou um tiro na cabeça.

Morreu a caminho do hospital.»


Fonte de texto: Correio da Manhã, 15-11-2011
Foto de Celso Catronga no seu Hi5

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Madeira: Câmara Municipal do Funchal vai reajustar zonas de intervenção dos guardas nocturnos

«A Câmara Municipal do Funchal vai reajustar as áreas de intervenção dos guardas nocturnos. A medida passou pela reunião da autarquia, tendo sido o único ponto comunicado à comunicação social.



 
O vice-presidente da CMF, Bruno Pereira, sublinhou que o serviço tem registado "um grande sucesso", tendo sido "bastante solicitado pelos diversos munícipes, empresas e particulares". "Nesse sentido, foi feito um reajustamento de alargamento de algumas zonas", disse Bruno Pereiro, salientando ainda que a "Câmara está a ponderar a abertura de mais duas novas zonas, com a criação d emais dois novos gaurdas nocturnos, portanto passar dos actuais quatro para seis", afirmou.»


Imagem in Google

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Funchal: Intervenção de guarda-nocturno leva PSP a desvendar roubo por esticão


«A Polícia deteve e identificou dois indivíduos por tentativa de assalto a um estabelecimento comercial na Rua do Gorgulho, em São Martinho, ontem, de madrugada, graças à pronta intervenção de um dos guardas nocturnos de serviço nesta cidade.

A detenção destes indivíduos acabou por desvendar, através da viatura que os mesmos se faziam transportar, o roubo por esticão a uma senhora idosa, com violência, sábado, pelas 22 horas, na zona da Assomada, Caniço.

A idosa, de 81 anos, que foi projectada ao chão, foi transportada para o hospital pelos bombeiros após o roubo por esticão de que foi vítima, num assalto protagonizado por dois indivíduos que se faziam transportar numa determinada viatura, de cor preta, sábado à noite, cujo veículo foi agora identificado juntamente com os suspeitos quando foram impedidos por um guarda-nocturno numa tentativa de assalto a um estabelecimento de pizaria.

Nas diligências policiais foi possível recuperar a bolsa que os indivíduos tinham roubado à idosa.

O processo segue os trâmites legais.»


(27-9-2011)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Começa amanhã a "Semana da Indignação dos Polícias"


«Os profissionais das forças e serviços de segurança iniciam na quarta-feira a "Semana da Indignação dos Polícias" para exigir ao Governo que os coloque nas novas tabelas remuneratórias a que legalmente têm direito.

Convocada pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, a semana de protesto começa com uma reunião no Porto, onde vai ser feita uma avaliação da actual situação e termina no dia 28, em Lisboa, com uma manifestação ou concentração.

O secretário nacional da CCP, Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que só desistem da semana de protesto se o Ministério da Administração Interna (MAI) garantir que coloca todos os profissionais das forças de segurança na nova tabela remuneratória, que entrou em vigor em Janeiro de 2010.

"Há notícias que o orçamento do MAI vai aumentar no próximo ano. É um sinal positivo, mas em nada garante que os problemas vão ser resolvidos", adiantou Paulo Rodrigues, que é também presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP). Até porque, sustentou, se o orçamento não fosse aumentado "tínhamos que fechar as portas à Polícia".

Ao longo da semana, cada estrutura representativa das forças e serviços de segurança vai promover a suas próprias iniciativas de protesto.

A ASPP, o maior sindicato da PSP, desafia os polícias a passarem menos multas e a faltarem ao trabalho de forma legal durante a semana de protesto.

Também a Associação dos Profissionais da Guarda (APG), a estrutura mais representativa da GNR, apelou a todos os militares desta força de segurança para que participem na semana de luta, passando a mensagem que "dentro do quadro legal devem exercer os seus direitos para demonstrar a indignação".

Além da APG e da ASPP, fazem parte da CCP a Associação Sócio-profissional da Polícia Marítima (ASPPM), o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) e a Associação Sindical dos Funcionários da ASAE.

Destas estruturas só o sindicato dos investigadores do SEF é que não vai participar nos protestos por estar em negociações com a tutela.

A principal reivindicação está no incumprimento da aplicação das novas tabelas remuneratórias na PSP e na GNR, tendo em conta que há profissionais que já foram colocados nos novos índices remuneratórias em 2010 e outros, a maioria, ainda não transitaram.

Na semana passada, no Parlamento, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse que é "muito reduzida" a margem de manobra para resolver o problema das remunerações que herdou do anterior executivo socialista, tendo em conta o impacto financeiro.

Segundo o ministro, colocar todos os elementos da PSP e da GNR nas novas posições remuneratórias, regularizando assim a situação, teria um custo de mais de 60 milhões de euros.

Dados do MAI indicam que na PSP foram promovidos 1.146 polícias no ano passado, faltando promover 1.858, enquanto na GNR entraram para o novo sistema remuneratório 1.871, tendo ficado de fora 21.402.

Apesar de concordarem com os protestos, os restantes sindicatos da PSP, que não fazem parte da CCP, ainda não decidiram se vão participar nos protestos, aguardando por mais esclarecimentos do MAI. O Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP), que congrega quase a totalidade dos comandantes da PSP, disse que "não participará directamente" nos protestos, mas "compreende" a iniciativa.

A Associação Nacional de Oficiais da Guarda também não vai participar na semana de luta.»


in JN online, 20-9-2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Associação Vigilantes de Portugal quer que lei os deixe usar armas


«A Associação Vigilantes de Portugal defendeu hoje uma alteração à legislação para permitir o uso de armas pela segurança privada, considerando que a insegurança junto a estabelecimentos comerciais poderia ser atenuada pela presença de seguranças armados.

Segundo disse à Lusa o presidente da associação, Pedro Nascimento, "é importante que se refaça a lei da Segurança Privada de maneira a que as pessoas se possam precaver" contra a violência. "Se o vigilante não tiver nada com que se proteger também não pode proteger as pessoas. É preciso que o Ministério da Administração Interna (MAI) tenha coragem de alterar as coisas para melhor", afirmou o responsável à agência Lusa. Pedro Nascimento adiantou que a Lei de Segurança Privada permite que os seguranças possam utilizar armas não letais, mas essa possibilidade acaba por não se concretizar porque as empresas privadas não se responsabilizam ao ponto de colocar uma arma nas mãos dos vigilantes.

"O que falha neste momento é as empresas que não dão armas a ninguém porque isso acarreta uma grande responsabilidade. Se formos a Espanha, em certos centros comerciais há sempre dois ou três elementos que estão armados. Cá, não estamos armados nem com gás pimenta ou cassetete", considerou. O presidente da Associação Vigilantes de Portugal defendeu que a presença de vigilantes armados carece de mais formação e seria um importante fator dissuasor da criminalidade.

No domingo uma pessoa foi esfaqueada junto ao Centro Comercial Colombo, em Lisboa, naquele que foi mais um caso de violência junto àquele local. Em nota enviada à agência Lusa, o presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, Sampaio de Mattos, considerou que este foi um caso pontual, adiantando que as grandes superfícies comerciais "são locais de segurança elevada". A agência Lusa contactou a direcção nacional da PSP mas ainda não obteve uma resposta.

Em maio, duas jovens agrediram uma menor de 13 anos nas imediações do mesmo estabelecimento comercial, num ato que foi filmado e colocado no facebook, e do qual resultou a prisão preventiva de três jovens. Em Junho, um tiroteio no Centro Comercial Colombo, no espaço Funcenter, provocou quatro feridos graves, depois de um grupo se ter envolvido em confrontos. Um homem foi detido em maio, junto ao Centro Comercial Colombo, depois de ter agredido a murro um agente da PSP. Em 2008, um segurança de 35 anos foi encontrado morto num corredor de serviço do segundo piso do Colombo, com três golpes de faca no tronco, estando a alegada arma do crime caída ao seu lado. O resultado da autópsia confirmou que se tratou de suicídio.»


in DN online, 05-9-2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Chama-se a isto: solidariedade de Alho xoxo


 «O presidente da Associação Socioprofissional Independente da Guarda (ASPIG), José Alho, demarcou-se hoje do protesto "1 de Setembro! Um Dia Sem Polícias", alegando que incita os agentes a incorrerem num crime.

"Este protesto dá origem a dois crime: a quem pede uma baixa fraudulenta e ao médico que a passa", disse José Alho à agência Lusa.

Em causa está o "1 de setembro! Um Dia Sem Polícias", um protesto divulgado através do Facebook e de SMS que apela aos elementos das forças de segurança que "usem a criatividade" e metam "férias, baixa, assistência à família" para hoje não se apresentarem ao serviço.

"Vamos mostrar a nossa revolta com as injustiças do nosso governo!", lê-se na página do Facebook do protesto.

"Não alinhamos neste protesto. Existem muitos outros métodos de contestação. Este não!", sublinhou José Alho.

Garantiu ainda que a ASPIG "esteve sempre contra" este protesto e que apelou à não participação.

Questionado se a iniciativa estava a ter muita adesão, o sindicalista disse acreditar que "não", apesar de não ter números.

Afirmando que a maioria das pessoas que vai aderir já está de férias ou de baixa, José Alho considera que não vão ter qualquer repercussão porque já não eram esperadas ao serviço.

Este protesto está a ser convocado anonimamente.»


in DN online, 01-9-2011



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Qual foi a Formação Técnica e Cívica para Portadores de Armas de Fogo que a Direcção Nacional da PSP deu a este seu agente?


«Um agente da PSP terá morto, esta tarde de terça-feira, em Setúbal, a sua mulher com um tiro no peito. As primeiras informações indicam que a mulher do agente foi transportada para o hospital ainda com vida, mas não terá resistido aos ferimentos.

Segundo informações recolhidas pelo JN, o agente da polícia pertence à 1ª Esquadra da PSP no centro de Setúbal e, até ao momento, ninguém sabe do seu paradeiro.

O JN apurou ainda que este agente tinha sido anteriormente transferido do trânsito para aquela esquadra, por razões que se prendiam com o consumo de bebidas alcoólicas.

O crime terá ocorrido pelas 18 horas, no bairro Afonso Costa, em Setúbal.»


in JN online, 30-8-2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Comissão Coordenadora das Forças de Segurança admite paralisar o sector em Setembro



«A comissão coordenadora dos sindicatos e associação das forças e serviços de segurança avalia na quinta-feira o impacto do congelamento das progressões nas carreiras e admite paralisar o sector em Setembro.

Em cima da mesa da reunião, onde também marcarão presença associações das Forças Armadas, vão estar "todos os cenários de luta", inclusive a possibilidade de uma paralisação em Setembro, disse à agência Lusa o secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, Paulo Rodrigues.

A PSP, GNR e Polícia Marítima não podem fazer greve, mas Paulo Rodrigues adiantou que "há mecanismos legais ao dispor para não ir trabalhar", como baixas e assistência à família.

Paulo Rodrigues, que é também o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) afirmou que na reunião de quinta-feira será feita uma análise da situação actual e uma avaliação do impacto do congelamento das progressões nas carreiras nos ministérios da Administração Interna e Defesa anunciadas na semana passada pelo ministro da Finanças.

O sindicalista sublinhou que esta medida afecta sobretudo os polícias e os militares da GNR, pois aguardam há mais de um ano que sejam colocados nas novas posições remuneratórios, como está previsto no estatuto profissional.

Os profissionais do sector exigem que a lei seja cumprida, afirmou, realçando que as decisões que vão ser tomadas na reunião "serão firmes".

Além dos representantes sindicais das forças e serviços de segurança, que representam mais de 30 mil profissionais, também vão estar presentes a Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Associação Nacional de Sargentos (ANS) e Associação de Praças da Armada (APA).

A CCP é constituída pela Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação Sócio-profissional da Polícia Marítima (ASPPM), Sindicato Nacional dos Guardas Prisionais (SNGP), Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) e Associação Sindical dos Funcionais da ASAE.»


in DN online, 17-8-2011

sábado, 13 de agosto de 2011

Oliveira do Bairro: Guarda nocturno alertou GNR, e ladrões foram detidos


«Um homem e uma mulher foram detidos pela GNR de Oliveira do Bairro e de Santa Maria da Feira, na madrugada deste sábado, depois de furtarem uma viatura e uma máquina de tabaco.

Segundo a GNR, «primeiro furtaram a viatura e depois a pastelaria, de onde levaram a máquina de tabaco».

Os suspeitos têm 34 e 35 anos. Utilizaram uma carrinha de caixa fechada para transportar a máquina de tabaco.

Os militares da GNR foram alertados pelo guarda nocturno de serviço que deu as indicações para perseguirem os suspeitos na A1. Acabaram por parar a 1 Km das portagens de Santa Maria da Feira e «continuado a fuga a pé, para um pinhal. A zona já estava cercada pela GNR de Santa Maria da Feira e os suspeitos foram detidos em pouco tempo.

A viatura e a máquina foram recuperadas e os detidos presentes ao DIAP de Águeda.»


(13-8-2011)

sábado, 30 de julho de 2011

Costa da Caparica: Guarda nocturno alertou a policia, e assaltante foi apanhado em flagrante num bar


«A Polícia Marítima deteve, na madrugada desta sexta-feira, um assaltante num bar da praia da Costa da Caparica. O homem foi encontrado no interior do estabelecimento comercial, depois do alarme ter disparado.

O espaço já estava sobre vigilância das autoridades porque tinha sido assaltado na noite anterior.

O guarda nocturno alertou a polícia e permitiu que o assaltante fosse capturado apesar de se ter escondido no interior do bar.

O homem "subiu pelo telhado e utilizou uma janela para entrar", cerca das 4.40 horas, fazendo disparar o alarme do bar, disse fonte policial à Lusa.

O alegado autor do assalto, que as autoridades desconfiam "ser o mesmo que assaltou o mesmo bar na noite anterior" já estava referenciado e será esta sexta-feira presente a um juiz do tribunal de Almada, acrescentou a fonte policial.»


in JN online, 29-7-2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Militar da GNR constituído arguido por roubos a residências

«Um militar da GNR e outros dois homens civis, foram acusados pelo Ministério Público de Sesimbra, por suspeita de participarem em falsas rusgas a casas de traficantes de droga para roubar bens e dinheiro.

De acordo com a Procuradoria Distrital de Lisboa, os três homens procuravam residências de condenados por tráfico de droga e esperavam cirurgicamente que estivesse alguém da família em casa para se apresentarem como agentes da PJ e simularem actos de busca domiciliária com o intuito de roubarem valores, que depois repartiam entre si.

Apresentavam crachás e cartões falsos da Judiciária e da PSP e revolviam as casas à procura de dinheiro e outros bens que pudessem levar.

Depois da detenção foram feitas buscas às casas e viaturas dos três suspeitos, tendo as autoridades encontrado crachás da PSP e cartões de livre-trânsito forjados, contendo fotos dos arguidos, em alguns casos até uniformizados.

Entre os objectos apreendidos pelos elementos da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT), da PJ, contam-se soqueiras e vários telemóveis usados na preparação e execução dos crimes.

Na posse do militar da GNR estavam armas de fogo, soqueiras e aerossóis.

Os arguidos, dois dos quais estão actualmente em prisão preventiva à ordem de outros processos, estão acusados de roubo agravado, sequestro agravado, violação de domicílio, usurpação de funções e detenção de arma proibida.

O processo judicial é constituído por seis volumes e vários apensos e foi dirigido pelo Ministério Público de Sesimbra, com investigação executada pela UNCT da PJ.»


in JN online, 06-7-2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Gang de agente da PSP ataca família em Marinhais, Salvaterra de Magos

«Apresentaram-se com coletes à prova de bala vestidos, exibindo armas de fogo e falsos crachás da Polícia Judiciária ao empresário Joaquim Calhabaço, na sua casa, em Marinhais, Salvaterra de Magos, dizendo estarem a investigar o roubo de um tractor agrícola. Esta foi a maneira encontrada pelos falsos polícias para, no início de Maio do ano passado, entrarem na casa do empresário, sequestrarem-no a ele e à mulher e fugirem com mais de sete mil euros em dinheiro.


- Um dos elementos deste gang é um agente da PSP do Seixal -

Sabe-se agora que este roubo violento foi cometido por três dos dez homens que foram apanhados na passada terça-feira pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da PJ, indiciados por crimes de ameaças, roubos e extorsões a empresários abastados. Ontem, oito ficaram em prisão preventiva.

Formavam dois grupos perigosos e um deles era chefiado por um agente da PSP do Seixal, Paulo Marques, já dono de casa com piscina e de um BMW topo de gama, ostentando uma vida de luxo. Três destes detidos deslocaram-se, em 4 de Maio de 2010, à propriedade do madeireiro Joaquim Calhabaço, de 39 anos, conforme o CM avançou na altura. Identificaram-se como polícias – prontos a fazer buscas na sequência do roubo de um tractor – mas abandonaram o local pouco depois de a irmã e o sobrinho da vítima ali chegarem. Voltaram no dia seguinte, com o mesmo argumento e um discurso que pareceu convincente às vítimas. Forçados a entrar em casa, Joaquim Calhabaço e a mulher foram de imediato obrigados a entregar uma bolsa com sete mil euros. Enquanto a mulher ficou com um dos ladrões numa sala, Joaquim acompanhou os restantes numa revista à casa.

"Só me diziam que era melhor eu colaborar, que entregasse todas as armas ilegais que tivesse escondidas e que lhes abrisse o cofre, coisa que eu nem sequer tenho", disse na altura a vítima ao CM. O casal acabou trancado numa divisão da casa.»

in CM online, 10-6-2011


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Grupo que incluía agente da PSP em prisão preventiva

«As quatro pessoas detidas na terça-feira, entre as quais um agente da PSP, por suspeitas de roubos, sequestros, extorsões, abuso de poder, receptação, detenção e tráfico de armas proibidas, ficaram todas em prisão preventiva, disse esta quarta-feira fonte judicial.

A decisão foi tomada pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, após primeiro interrogatório judicial feito aos suspeitos.

A Polícia Judiciária (PJ) tinha revelado hoje que deteve na terça-feira quatro pessoas, entre as quais um agente da PSP, por suspeitas da prática daqueles crimes.

Em comunicado, a Unidade Nacional Contra-Terrorismo da PJ referiu que a operação, realizada em articulação com o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, permitiu desmantelar um grupo de quatro pessoas, com idades entre 40 e 45 anos, "extremamente violentas" e algumas com "antecedentes criminais".

O grupo seleccionava, em Lisboa, as vítimas de acordo com os padrões de vida exibidos, abordando-as na via pública ou nas residências e apresentavam-se como elementos de forças de segurança.

Depois apropriavam-se do dinheiro e bens de elevado valor que possuíssem, agredindo-as violentamente.

"Um dos elementos detidos é agente da PSP e encontrava-se na situação de baixa, tendo sido aquela força policial quem sinalizou e inicialmente começou a investigar as actividades ilícitas levadas a cabo por aquele elemento", explicou ainda a PJ.»


in JN online, 08-6-2011

domingo, 5 de junho de 2011

Bye, bye, Rui Pereira e Dalila Araújo


 - Rui Pereira, Ministro da Administração Interna -



- Dalila Araújo, Secretária de Estado da Administração Interna -


Notas do editor deste blogue:
Não sei o que vem aí.
Mas sei que hoje foram "despedidos" dois membros do Governo que fizeram (e deixaram a Direcção Nacional da PSP fazer) a vida negra aos Guardas-Nocturnos de Portugal.

Alberto João
(ex-presidente da Direcção, ex-presidente do Conselho Fiscal, e ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Nacional de Guardas-Nocturnos)

sábado, 4 de junho de 2011

Academia Militar: Os amores proibidos e o guarda-nocturno empata 'coneiros'

«O regulamento não permite relacionamentos entre os alunos, mas os namoros sempre existiram e alguns até dão em casamento

Jorge perdeu a virgindade aos 21 anos num quarto alugado na Amadora e que era partilhado por oito alunos da Academia Militar (AMA), que servia para se fardarem e desfardarem antes de entrarem na escola. Rui e Elisabete conseguiram namorar em segredo durante quatro meses, até serem apanhados de mãos dadas, no metro, pelo capelão da Academia. Mariana tinha 19 anos, era a melhor aluna do curso, mas engravidou. Foi para casa nas férias de Natal e nunca mais voltou. A namorada de Renato, na sua terra, engravidou e ele escondeu que era pai durante anos para não ser expulso.

O regulamento da AM é claro sobre os relacionamentos dos alunos. Tudo o que saia do "quadro de normal convivência e sã camaradagem" é proibido. As relações podem originar, segundo as normas de vida interna da instituição, "situações perturbadoras da boa harmonia, da coesão e do bom ambiente". Além disso, prejudicam "o rendimento escolar dos alunos". Mas dentro da escola - que, apesar de ser militar, não deixa de ser uma universidade -, há rapazes e raparigas, quase homens e mulheres. "E é claro que havia relacionamentos. Passávamos o tempo quase todo fechados lá dentro, por quem mais nos podíamos interessar senão por outros alunos-cadetes?", admite Maria, ex-aluna, hoje militar. Muitos dos namoros clandestinos até dão, anos mais tarde, em casamento. Dentro das fronteiras da Academia a disciplina é férrea e um breve entrelaçar de mãos, uma troca cúmplice de olhares ou um beijo roubado num vão de escadas vazio são delitos suficientes para acabar com uma carreira militar.

Um sábado de manhã, em 2000, Elisabete perdeu o comboio para o Porto. Rui, que andava de olho nela há vários meses, arriscou tudo e convidou-a para jantar fora da Academia. Eram amigos, do mesmo curso, e já estavam no terceiro ano. Nessa noite jantaram no Saldanha, em Lisboa, e beijaram-se, sem saber como. O momento, breve, mudou tudo. "Foi estranho voltarmos a ver-nos dentro da Academia. Passámos a semana inteira a olhar um para o outro, sem perceber o que nos estava a acontecer", recorda Rui, que hoje é militar do Exército. Pouco depois começaram a namorar clandestinamente - apesar de conhecerem as regras. "A maioria não estão escritas, mas a nossa avaliação era constante e havia olhos em toda a parte, todas as posturas eram controladas", lembra.

Além da rigidez da AM, havia outro senão. Elisabete era a primeira mulher a entrar para Cavalaria e tinha todos os olhos em cima dela: "Esperava-se que tivesse um comportamento exemplar e não queríamos fazer nada que pudesse levar alguém a apontar-lhe um dedo que fosse", conta Rui. Por isso esconderam o relacionamento até dos amigos mais chegados e evitavam-se dentro dos pesados muros da escola.

Nas idas ao cinema arriscavam as mãos dadas, mas assim que chegavam à Rua Gomes Freire - onde os estudos prosseguiam a partir do terceiro ano - as mãos desprendiam-se. Até que um dia foram apanhados em flagrante: Rui e Elisabete namoravam há quatro meses quando deram de caras com o capelão da Academia no metro. Foi tão rápido que nem tiveram tempo de largar as mãos. Eles atrapalhados e o padre com um sorriso cúmplice. "Nunca contou nada a ninguém", recorda Rui. Mas com o passar do tempo as suspeitas adensaram-se. Saíam da escola sempre a horas diferentes. Mas porque é que saíam sempre nos mesmos dias? A turma de Cavalaria só tinha sete alunos. Uma noite, Rui e Elisabete chamaram os colegas ao "aquário" - uma sala de estudo espelhada - e contaram a verdade. As reacções foram diversas. Uns ficaram felizes, outros mais reticentes. "Havia o medo de que a nossa relação pudesse prejudicar a avaliação global do curso", explica o militar. Com ou sem oposição, o namoro continuou. Dormir juntos só aos fins-de-semana, normalmente na Pousada da Juventude de Sintra. Conversas mais longas só no comboio, os dois a caminho do Norte, às sextas-feiras à noite. "De certa forma, foi um namoro à moda antiga", reconhece Rui, que, no entanto, acrescenta logo depois: "Mas sou a favor daquele regime, dá-nos sentido de verdade e de responsabilidade." Rui e Elisabete, os dois militares, hoje com 31 anos, casaram em Agosto de 2007 e têm um filho com quase dois anos.

O azar de Mariana
Era a comandante de Companhia Aluna - CCA, na gíria. Na prática, a líder de todos os alunos e o elo de ligação entre eles e os oficiais. Para conseguir o lugar, teve de ser exemplar em tudo: nas notas, no comportamento, na postura. Mas no início do segundo ano Mariana caiu em tentação e apaixonou-se por um rapaz do mesmo ano. Pouca gente sabia do namoro, só o número suficiente de amigos para garantir a troca de bilhetinhos apaixonados com combinações de encontros secretos, meio em código. Aos 19 anos, Mariana perdeu a virgindade num quarto alugado a duas idosas, perto da Academia, partilhado por quase 30 pessoas. Como os alunos tinham de entrar e sair da AM fardados, precisavam de um espaço para trocar de roupa e era frequente arrendarem quartos nas imediações da escola só para isso. E para passar a noite, de vez em quando e à vez. As duas senhoras viviam praticamente desses rendimentos. "Cobravam 60 contos, já na altura", recorda Maria. Dividido por todos, dava dois contos a cada um. Foi nesse quarto da Amadora que Mariana, rebelde nos treinos físicos, mas ingénua nas coisas da vida, perdeu a virgindade, e engravidou logo.

Assim que o teste da farmácia confirmou os primeiros sintomas de gravidez, foi falar com o comandante de companhia e o capelão. Só tinha uma coisa na cabeça: acontecesse o que acontecesse, não queria ficar mal vista. Sabia que as regras ordenavam a saída imediata, mas queria sair a bem. Dois anos antes, uma aluna tinha sido apanhada pelos colegas a dormir com um rapaz numa camarata. Acusaram-na aos oficiais e todos os "camaradas" deixaram de lhe falar. A rapariga não aguentou e desistiu da escola. "Foi completamente crucificada pelos próprios colegas", recorda Maria, ex-aluna. "Na Academia há normas que não estão escritas, mas estão instituídas, são impostas, apesar de não serem assumidas em lado nenhum", acrescenta.

Mariana fez tudo para que ninguém desse por nada. Era o início de Dezembro e as férias do Natal estavam prestes a chegar. Com a ajuda das três raparigas com quem partilhava a camarata, a CCA fez as malas em segredo: sairia para sempre da Academia no último dia de aulas. Mas nada impedia o namorado de continuar os estudos. Só os militares podem perfilhar crianças, mas ele, ainda cadete, poderia sempre fazê-lo em segredo. Só que não quis: "Se ela não fica, eu também não continuo", decidiu. E foi assim que no último dia de aulas antes das férias do Natal Mariana e Rodolfo saíram juntos pelo portão de armas - com o capelão a espreitar, escondido e comovido, atrás de uma janela. Antes de virarem costas à carreira militar, fizeram continência e choraram diante da bandeira nacional. O seu filho nasceu em 2008.

Mulheres
Maria admite que actualmente o estatuto da mulher dentro da Academia já é "um pouco diferente". No entanto, há dez anos eram poucas e tiveram de ser pioneiras em tudo. Sobretudo a mudar de mentalidades. Eram chamadas, pejorativamente, MISEF - Militares do Sexo Feminino, enquanto os rapazes que fossem vistos com elas recebiam a alcunha de "coneiros" e eram praxados. "Muitos deixavam de nos falar com medo", recorda Maria. "Quando olho para trás, éramos miúdas de 20 anos que não sabiam nada da vida, mas parecíamos ter mais de 30, tal era a rigidez a que estávamos habituadas." Por serem mulheres, tinham de fazer prova de tudo e esforçar-se "muito mais" do que eles para conseguir o que quer que fosse. E havia os boatos: "Se fôssemos vistas na rua com algum militar, já tínhamos ido para a cama com ele."

Os namoricos de Maria foram construídos à base de bilhetes, escritos em código. Dentro do portão de armas, "se ele ia para a esquerda, eu ia para a direita", conta. Porque até cruzar o olhar "podia ser comprometedor". Mas esse ambiente, acha Maria, ampliava todas as emoções: "Um simples toque de cotovelo não intencional numa fila ganhava um significado extraordinário", conta.

Escondeu que era pai
Quando entrou para a Academia, em 1999, Renato não tinha namorada, mas pouco tempo depois começou a namorar com uma rapariga da sua terra, no Norte do país. A relação não era fácil por causa da distância e durante a semana havia o stresse da AM, com o tempo dividido entre treinos físicos intensos e aulas teóricas exigentes. Havia a pressão das boas notas. E havia as viagens semanais à terra. Na prática, Renato e a namorada - que era estudante universitária - só conseguiam namorar aos sábados, porque domingo era dia de vestir a farda e regressar à Amadora para, durante cinco dias seguidos, acordar às 7h. Impreterivelmente. Mesmo assim, a vida corria-lhes bem. Até um dia em que o telefone de Renato tocou: era a namorada, a contar-lhe que estava grávida: "Entrei em pânico", recorda o ex-aluno, hoje militar da GNR. Logo nesse dia, tentou inteirar-se "com muita discrição" das consequências que aquilo que lhe poderia trazer. Depressa percebeu que, se assumisse, seria convidado a sair. "Não está escrito em lado nenhum, mas foi o que me explicaram os oficiais mais antigos", diz. Havia uma saída: perfilhar em segredo e não deixar que se soubesse na Academia. Até ao fim do curso, Renato conseguiu esconder de todos - só um amigo muito chegado soube - , apesar de ter mudado radicalmente de comportamento. Nos anos seguintes, até acabar os estudos, isolou-se. Tinha de cortar com as saídas da AM. Nunca ia a jantares. O dinheiro que recebia enquanto aluno-cadete "era pouco" e tinha de chegar para as viagens ao Norte e para a filha. "Muitas vezes andava preocupado porque a criança estava doente e a distância era sempre terrível", recorda. Podia não ter perfilhado a criança, mas Renato diz que não se arrepende, mesmo tendo transgredido e mentido. "Foi por uma causa muito maior", justifica. Renato tinha 21 anos quando foi pai. Hoje a Carolina tem nove anos.

Saltar a vedação
Jorge e Liliana esbarraram um no outro no final do primeiro ano, enquanto olhavam ao mesmo tempo para a pauta de Análise Matemática. Ela passou e ele tinha chumbado. Quando a escola recomeçou, em Outubro, Liliana estava um ano mais à frente e emprestava-lhe os apontamentos. Foi entre papéis cheios de fórmulas matemáticas que surgiram as primeiras idas inocentes ao cinema. Combinavam a sessão, normalmente no Monumental, compravam os bilhetes em separado e só se encontravam já dentro da sala, no escuro, para não serem vistos. Outras vezes encontravam-se no Centro Comercial Babilónia ou no Colombo. Estavam em 1999 e deram o primeiro beijo dentro do carro dele: "Foi estranho e complicado, não sabíamos como ia ser a partir daquele dia", conta Jorge. O problema nem era tanto que os oficiais viessem a saber. Era que os "companheiros" descobrissem. "Porque o pior que podia acontecer na Academia eram os boatos." Ela ficaria mal vista, ele passaria a ser um "coneiro". Porque "gajo" a sério namorava, mas com raparigas civis, nunca com uma MISEF.

Todos os dias, a seguir ao jantar e até ao recolher obrigatório, em vez de frequentarem as zonas de convívio, Jorge e Liliana refugiavam-se nos vãos de escadas de acesso às camaratas - ele na ala masculina, ela na feminina - e falavam ao telemóvel. Dentro do mesmo edifício. Fora isso, evitavam-se. Nesse mesmo ano, os alunos tiveram um exemplo da perversidade das regras com um caso de um rapaz e uma rapariga de Medicina. Os dois vinham do ensino secundário normal e já namoravam antes de entrar para a Academia: "Sofreram bastante, especialmente ele, porque não estavam habituados àquele mundo e achavam normal estarem sentados à mesma mesa no bar", conta Jorge.

Também foi num quarto alugado para as fardas, a 15 minutos a pé da AM, e já com 21 anos, que Jorge perdeu a virgindade. O espaço era partilhado por oito alunos. "Primeiro ela pedia autorização à senhora da casa para lá dormir e depois implicava uma logística enorme, porque éramos oito e tinha de se fazer escalas para saber quem precisava de lá dormir e em que dias", recorda Jorge. Mesmo com a logística apurada, ainda aconteceu, duas ou três vezes, estarem deitados na cama, debaixo dos lençóis, e entrarem "companheiros" pelo quarto dentro para se fardarem.

Poucos sabiam que namoravam, mas uma noite quase foram apanhados. Os oficiais de dia controlavam as saídas e as entradas através de um sistema de cartões: quando um aluno saía do edifício levava o seu cartão de estudante, que voltava a pôr na recepção quando regressasse. Assim sabia-se sempre quem estava fora. Como não tinham boas notas, Jorge e Liliana tinham direito a poucas saídas. Mesmo assim havia as dispensas de jantar: podia-se sair depois das aulas e voltar às 21h30. Criou-se um esquema para chegar mais tarde: bastava pedir a um colega que entrasse a horas que depositasse o cartão dos "atrasados" na portaria. Depois era só saltar a vedação da Academia pela calada da noite. Até à uma da manhã, os portões abriam de hora a hora. Depois disso só voltavam a abrir às sete da manhã. O melhor momento para saltar a vedação era quando as portas estavam abertas "e todas as atenções viradas para o controlo das entradas e não para o resto do perímetro".

Numa noite, Jorge e Liliana estacionaram o carro ao pé da zona de salto, mas apareceu o guarda nocturno do bairro e não puderam saltar à hora da abertura dos portões, por isso tiveram de esperar mais uma hora até à nova abertura de portões. E reclinaram os bancos para não serem vistos da rua. "Sem saber bem como, deixámo-nos dormir. Aliás, na Academia deixávamo-nos dormir em todo o lado, tal era o cansaço", conta Jorge. Acordaram em pânico, já passava das três da manhã. Arriscaram tudo, saltaram a vedação de madrugada e não foram apanhados. Bastava ter havido uma ronda pelas camaratas - que era habitual - e teriam sido denunciados pelas camas por desfazer. João e Liliana escaparam nessa noite, mas a relação acabou por não continuar. Ela tornou-se militar quando ele ainda estava no tirocínio (estágio, equivalente ao quinto ano). "Vivíamos em mundos diferentes e eu estava concentrado nos estudos", resume Jorge.

Final feliz
Pedro e Catarina beijaram-se um dia, no meio da rua, em Lisboa, depois de quatro anos de "sã camaradagem". Afastaram-se no dia a seguir. "Por causa do desconforto", recorda Pedro. Ele gostava dela, mas não queria prejudicá-la. E a pressão era "enorme". As coisas foram andando assim, "esquisitíssimas", até terem uma conversa. Se gostavam um do outro, haviam de conseguir ficar juntos. Mas em segredo. "A Academia exercia uma pressão forte, que as raparigas sentiam mais. Não era bem visto que uma rapariga se envolvesse com vários rapazes e eu não queria que se soubesse até termos a certeza que ia dar certo, para ela não ficar marcada", recorda Pedro. "Se ela estivesse numa zona de convívio, mesmo com mais pessoas, eu já não entrava", admite. O que os safou foi serem bons alunos e por isso terem direito a muitas saídas. Os encontros, em "centros comerciais pouco frequentados e duvidosos", eram combinados por telemóvel. Tinham 21 anos quando começaram a namorar. Quase dez anos depois, continuam juntos. Partilham casa e carreira e "qualquer dia" querem ter um filho.»

in jornal "i" online, 04-6-2011


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Agente da PSP acusado de homicídio de "Mc Snake" condenado a 20 meses de pena suspensa

«O agente da PSP Nuno Moreira, acusado de homicídio do cantor de rap "Mc Snake" foi hoje condenado nas Varas Criminais de Lisboa a 20 meses de prisão com pena suspensa, pelo crime de homicídio por negligência grosseira.


O agente Nuno Moreira foi acusado pelo Ministério Público (MP) de homicídio qualificado, mas o colectivo de juízes, presidido pelo magistrado Jorge Melo, decidiu alterar a qualificação do crime para homicídio por negligência, acabando condenado pelo crime de homicídio por negligência grosseira.»

Lusa, 03-6-2011

 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Monchique, Algarve: Militar da GNR morto por disparo acidental da arma de serviço

«Um militar da Guarda Nacional Republicana morreu no domingo à noite no posto de Monchique, no Algarve, na sequência de um disparo acidental com a arma de serviço, disse fonte daquela força.

De acordo com o tenente-coronel Luís Sequeira, o acidente ocorreu cerca das 23.55 horas de domingo, quando o militar, que se preparava para entrar ao serviço, "manuseava a arma de fogo, e esta se disparou acidentalmente".

Segundo a mesma fonte, o militar encontrava-se no interior do posto acompanhado por outros elementos da GNR, onde chegou a ser assistido por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Fonte do INEM disse à Lusa que chegou a ser accionado um helicóptero, mas apesar dos esforços da equipa médica, a vítima acabou por falecer no local "com um ferimento na cabeça, aparentemente provocado por arma de fogo".

O militar, de 27 anos, pertencia ao efectivo da GNR daquele posto algarvio, onde prestava serviço desde 2009.

O tenente-coronel Luís Sequeira acrescentou que foi aberto um inquérito pela GNR para apurar as causas do acidente.»

in JN online, 30-5-2011


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Comerciantes das Caldas da Rainha querem voltar a ter Guardas Nocturnos

«A Associação Comercial está a encetar conversações para contratar guardas-nocturnos de forma a proteger o comércio das Caldas.

A revelação foi feita pelo presidente da ACCCRO, João Frade, que também confirmou que o projecto de videovigilância caiu por terra.

“Caído o processo de colocar câmara de vídeo vigilância, que tinha sido uma solução apontada pelo Governo Civil e que a Câmara e a Associação Comercial tinham estudado, voltamos a conversar com a autarquia e apontamos para a solução de contratar guardas nocturnos”.

Segundo o dirigente o projecto da vídeo vigilância foi posto de parte porque não existe dinheiro por parte do Estado,e também, porque a comissão de protecção de dados tem dificultado muito a implementação deste sistema.

“Óbidos tem este sistema, mas não está autorizada a sua utilização”, lembrou João Frade.

Para o presidente dos comerciantes a solução de colocar guardas nocturnos é agora também uma solução que agrada ao Governo Civil de Leiria.

Para já a Câmara das Caldas aceita pagar metade das despesas com seis profissionais e a ACCCRO espera agendar uma reunião com a Associação de Guardas Nocturnos para decidir a sua implementação.

“Teremos de ver quem e quais são as pessoas que podem estar disponíveis, quais as condições. Aguardamos uma data para essa reunião para avançarmos este processo”.

Esta solução poderá aliviar o sentimento de insegurança nocturna da cidade.

“A PSP faz o que pode com os efectivos que pode. Precisa de mais efectivos, mas pelo que sabemos tão depressa não os terá. Esta solução é para reforçar a segurança e para trabalhar em conjunto com as polícias no sentido de a população e os comerciantes se sentirem seguros. Esta medida é preventiva para não aumentar a criminalidade e para diminuir o vandalismo existente, fruto da instabilidade económica. Vamos combater tudo isso com a colocação destes guardas nocturnos”.

Para já João Frade não coloca de parte a possibilidade de estender esta medida para os associados da AIRO, para dividir despesas, mas tal situação terá de passar por uma reunião entre as instituições.

“Tudo o que seja para reforçar a segurança da actividade empresarial e negócios na cidade, é positivo. Poderemos falar com a AIRO para termos uma parceria. É uma hipótese que poderemos avançar”, disse.

O JORNAL das CALDAS contactou a Associação Nacional de Guardas, que confessou “estar a acompanhar, desde 2003 as notícias sobre a possibilidade de admitirem guardas nocturnos nas Caldas da Rainha”.

Segundo Carlos Tendeiro, presidente da direcção, até ao momento “ainda não fomos contactados”, mas mostrou-se expectante quanto a essa possibilidade.

Segundo o dirigente a admissão é feita através de concurso público, que se encontra a cargo das Câmaras Municipais.

A actividade de guarda nocturno é compensada através da contribuição voluntária de pessoas singulares ou colectivas, contribuindo assim para um reforço da segurança pública no período nocturno, tendo o guarda nocturno “a missão de protecção de pessoas e bens em domínio público, sendo os únicos, para além das forças e serviços de segurança, a poder fazê-lo”.

Segundo Carlos Tendeiro, um guarda nocturno “anda equipado com arma de fogo, cassetete e armas da classe E, nomeadamente, gás pimenta e arma de descarga eléctrica”.

O presidente da associação mostrou saber a tipologia de comércio da cidade das Caldas, mas esclareceu que “os guardas nocturnos não trabalham só para o comércio, mas principalmente para quem reside ou transita nas áreas em que eles trabalham, sendo que a única Associação que pode solicitar a criação ou alteração de áreas, é a de moradores, conforme legislação em vigor”.

Para Carlos Tendeiro, a cidade das Caldas poderá ter dois elementos durante a noite, numa “situação que terá que ser analisada no local, uma vez que os guardas nocturnos recebem contribuições de pessoas singulares ou colectivas, que faz com que os mesmos tenham que ter áreas um pouco extensas que permitam fazer o seu ordenado”.

“As contribuições são voluntárias, e podemos dizer que geralmente o mínimo que é pago é de 3 euros no caso de moradores em prédios, e 15 euros para o comércio, não sendo uma norma geral, pois existem pessoas que derivado ao tipo de residência ou comércio o preferem pagar mais”, esclarece o dirigente.

As vantagens na contratação destes profissionais será o “reforço da Segurança Pública”, e “permite uma redução das taxas de desemprego”.

Os guardas nocturnos colaboram activamente com as forças de segurança, e a sua situação de proximidade com essas forças e com a população torna-se uma mais valia para a prevenção e investigação criminal, uma vez que recolhem muita informação nas ruas e apercebem-se mais facilmente de movimentações suspeitas durante a noite. pelo facto de trabalharem exclusivamente nesse período.»


por Carlos Barroso
(28-4-2011)


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Aveiro: Guardas-nocturnos detêm três indivíduos na freguesia de Santa Joana

«Três indivíduos, aparentando ter idades entre os 20 e os 30 anos, foram surpreendidos, na madrugada de sexta-feira passada, por dois guardas-nocturnos, na freguesia de Santa Joana, quando se preparavam para furtar gasóleo de um camião, acabando por ser detidos por estes e entregues à PSP de Aveiro.




O guarda-nocturno da “Área 1” – abrange Santa Joana e Azurva –, que calcula que o grupo seria o mesmo que, na semana anterior, lhe escapou nas mesmas circunstâncias (a tentar furtar gasóleo), contou, desta vez, com o apoio de um colega seu – o guarda-nocturno da Vera Cruz –, acabando, ambos, por surpreender e deter o trio de ladrões.

O grupo de três indivíduos actuava, na altura, junto de um camião de “uma empresa de sucatas”, na Rua Afonso Costa, em Santa Joana, uma zona onde existem vários armazéns.

Segundo o guarda-nocturno da “Área 1”, em declarações ao Diário de Aveiro, no momento da detenção os indivíduos estavam rodeados de “vários potes” e tinham na sua posse, entre outros artigos, “um berbequim”.

Nessa altura, “já estava uma mangueira colocada dentro do depósito do camião”, o que levava a crer que o furto do gasóleo estava prestes a acontecer.

A viatura em que o trio circulava (um Renault Clio) foi também apreendida e entregue à PSP, que terá confirmado à mesma fonte que um dos indivíduos se encontrava já referenciado pelas autoridades policiais.»


Texto in http://www.diarioaveiro.pt/ (27-4-2011)
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terça-feira, 26 de abril de 2011

Tribunal altera tipificação de crime: Morte de MC Snake passa a homicídio por negligência

«O agente da PSP acusado da morte do rapper MC Snake, nome artístico de Nuno Manaças, irá responder por homicídio negligente em vez de homicídio qualificado. A mudança na tipificação do crime foi anunciada esta terça-feira, na 4.ª Vara Criminal de Lisboa, naquela que deveria ter sido a sessão dedicada à leitura da sentença de Nuno Moreira.

A defesa de Nuno Moreira tem agora dez dias para preparar a argumentação, estando a próxima sessão do julgamento agendada para 17 de Maio.

Familiares de MC Snake presentes no Campus da Justiça de Lisboa reagiram com cautela aos acontecimentos. "Nós acreditamos na Justiça e em Deus", disseram.

Depois de quatro sessões de julgamento na 4.ª Vara Criminal de Lisboa, o Ministério Público disse nas suas alegações finais que, ao disparar sobre o carro em que seguia MC Snake, o agente Nuno Moreira obteve um "resultado desastroso, mas não lhe pode ser imputado" o crime de homicídio qualificado de que foi acusado inicialmente, pedindo assim a sua absolvição.

Na madrugada de 15 de Março de 2010, o rapper evadiu-se pelas quatro da madrugada a uma operação stop de rotina junto à doca de Santo Amaro, em Lisboa.

Nuno Moreira e outros quatro agentes da PSP perseguiram-no até que conseguiram atravessar a carrinha policial à frente do carro de MC Snake na Radial de Benfica.

Os agentes saíram da carrinha quando MC Snake se preparava para fazer inversão de marcha e fugir novamente. Nuno Moreira disparou uma vez para o ar e duas vezes sobre o automóvel, acabando por atingir mortalmente o condutor.

Ao longo do julgamento, Nuno Moreira afirmou sempre que tentou visar os pneus do carro, para o imobilizar, entendendo que o comportamento de MC Snake era imprevisível e podia pôr em risco a vida de outros condutores.

O advogado da família pediu a condenação do agente por considerar que a lei não legitima o uso de arma de fogo numa situação como a que levou à morte do rapper, que não era suspeito de qualquer crime e só cometeu contra-ordenações de trânsito.»


in CM online, 26-4-2011


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Faro: Macário Correia quer mais guardas nocturnos

«A cidade de Faro tem apenas dois guardas noturnos e para reforçar a segurança no concelho a autarquia quer lançar concurso público para aumentar o efetivo de guardas, disse hoje à Lusa Macário Correia.


«Temos dois guardas noturnos a trabalhar na baixa de Faro, mas a ideia é alargar a outras zonas, nomeadamente S. Luís, mercado municipal e na freguesia de Montenegro», disse Macário Correia, em entrevista à Lusa, referindo que o aumento do efetivo tem sido sugerido pela «PSP, GNR e juntas de freguesia de Faro», no Conselho Municipal de Segurança.

Na Assembleia Municipal de Faro, na quarta-feira, o projeto de regulamento do exercício da atividade de guarda noturno no município de Faro está na ordem de trabalhos e irá permitir arrancar «nas próximas semanas» com o concurso público, adiantou o autarca.»


(21-4-2011)
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terça-feira, 12 de abril de 2011

Director-Nacional da PSP atribui louvor a um Agente-Principal por este fazer... centros de mesa com flores

«Belmiro R., agente-principal da PSP que presta serviço na messe de oficiais da Direcção-Nacional da PSP, foi louvado pela sua capacidade em fazer centros de mesa usando flores e verduras que crescem nestas instalações, situadas no Largo da Penha de França, em Lisboa.


- Guilherme Guedes da Silva, director-nacional da PSP -



O agente em causa está colocado nas mesmas funções há cerca de 18 anos. Em louvor datado de 23 de Março último, o director-nacional da PSP, Guilherme Guedes da Silva, resolveu homenagear o "enorme discernimento, bom senso, elevada simpatia e total disponibilidade para com as funções" demonstradas por Belmiro R. durante o tempo que leva ao serviço da Polícia de Segurança Pública.

Assim, o agente-principal Belmiro R., "trabalhador incansável, voluntarioso, leal e ponderado", foi homenageado com um louvor determinado em ordem de serviço por Guedes da Silva. Na prática, este louvor deve-se não só "ao papel do agente no fornecimento das refeições na messe de oficiais, bem como à capacidade por si demonstrada de surpreender com a elaboração de centros de mesa com recurso a flores e verduras colhidos nos jardins da Direcção-Nacional da PSP".

Os louvores na PSP são considerados atenuantes na aplicação de punições no âmbito de processos disciplinares, sendo igualmente importantes nas promoções e avaliações curriculares.

O presidente do Sindicato Nacional de Polícia, Armando Ferreira, afirmou ao CM "não criticar este louvor", mas reconhece que a atribuição do mesmo "é polémico no seio da PSP, e causa mal-estar".

O CM não conseguiu, em tempo útil, obter uma reacção da Direcção-Nacional da PSP a este louvor.»


in CM online, 12-4-2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Bem prega frei Tomás - Direcção Nacional da PSP exige a Guardas-Nocturnos formação e treino que não dá aos seus agentes

«O comandante da Unidade Especial de Polícia admitiu, esta terça-feira, insuficiências no treino com arma de fogo dos agentes da PSP mas recusou associá-las ao caso da morte do cantor "MC Snake", alvejado numa operação "stop".

Ouvido como testemunha no julgamento do agente Nuno Moreira, acusado do homicídio qualificado de Nuno Manaças, conhecido como "MC Snake", Magina da Silva afirmou que foi "plenamente justificado" o recurso à arma de fogo para, como alega Nuno Moreira, tentar atingir os pneus da viatura em que a vítima seguia, preparando-se para se evadir pela segunda vez a operação "stop" da PSP.

Confrontado com o facto de Nuno Moreira nunca ter tido uma única sessão efectiva de treino com a pistola Walther P99 que tinha, Magina da Silva afirmou apenas que o plano de formação de tiro da PSP supõe que todos os agentes são treinados para disparar com a arma que lhes é atribuída.

No entanto, nos autos não consta que Nuno Moreira, que entre 2006 e 2009 usou uma arma de calibre inferior, tenha alguma vez tido treino com a Walther de nove milímetros com que alvejou Nuno Manaças. "Se isso aconteceu está mal, mas não sou eu que tenho que o justificar", referiu.

"Todos gostaríamos de disparar uma vez por mês, pelo menos, mas mão é possível até por questões financeiras e limitações de tempo", admitiu, salientando que mesmo assim o treino dos agentes da PSP consome "um milhão de munições por ano".

Referindo-se aos regulamentos da Polícia, Magina da Silva afirmou que numa situação como a da operação policial de Março de 2010, quando o carro em que seguia Nuno Manaças inverteu a marcha para fugir à Polícia em contramão num acesso à Radial de Benfica, em Lisboa, está "plenamente justificado o uso da arma de fogo para imobilizar a viatura".

O responsável acrescentou que "se a intenção de furar os pneus não tiver efeito" poderá "em última análise" recorrer-se à arma de fogo contra o condutor, procurando disparar sem atingir pontos vitais, frisando que "a decisão é individual" no que toca ao que fazer no terreno.

O caso remonta a 15 de Março de 2010 quando o jovem rapper Nuno Manaças Rodrigues não terá parado numa operação "stop", junto à Doca de Santo Amaro, tendo invertido a marcha e seguido em contramão. Da perseguição feita pelo arguido e mais quatro agentes e dos disparos efectuados resultou a morte do rapper.

Nuno Moreira negou ao longo do julgamento intenção de matar Nuno Manaças, afirmando ter disparado para os pneus.

Depois da sessão de hoje, o colectivo de juízes marcou para a próxima segunda-feira as alegações finais do julgamento, que decorre na quarta vara criminal no Campus da Justiça, em Lisboa.»



in JN online, 05-4-2011


Nota do editor:
Já dizia o meu avô: "Em casa de ferreiro, espeto de pau" e "Bem prega frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz"

sábado, 12 de março de 2011

Secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, reuniu com a Associação Sócio-Profissional dos Guardas-Nocturnos

«A Secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, reuniu ontem, com a Associação Sócio-Profissional dos Guardas-Nocturnos, no âmbito dos trabalhos de preparação do diploma sobre o Estatuto dos Guardas-Nocturnos.

 


Esta actividade associada à segurança comunitária tem uma tradição em Portugal cuja importância é reconhecida, sendo, por isso, necessário o seu enquadramento e a sua regulamentação.

Assim, encontra-se numa fase adiantada de preparação um projecto de diploma que sistematiza e agrega o regime geral da prestação do serviço de guarda-nocturno, os requisitos gerais e específicos de atribuição de licença e as condições do exercício da respectiva actividade.

As soluções legislativas contempladas respeitam a preocupação de distinguir a actividade exercida por guarda-nocturno da actividade exercida pelas Forças e Serviços de Segurança, pelas Polícias Municipais e pelos serviços de segurança privada sem, contudo, descurar as especificidades da actividade.»


Texto e imagem in http://www.mai.gov.pt/
(11-3-2011)


quarta-feira, 2 de março de 2011

Em casa de ferreiro, espeto de pau: Polícia dispara contra polícia numa esquadra da PSP de Lisboa

«Um agente da PSP baleou hoje um colega na esquadra da Horta Nova, disse à Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública.




O agente da PSP ferido "na zona do abdómen" está a ser "intervencionado" num hospital de Lisboa, segundo a mesma fonte.

Fonte do Hospital de Santa Maria confirmou à Lusa a entrada na unidade de saúde de "um baleado" mas remeteu mais esclarecimentos para a PSP.»


Texto Lusa, última hora, 02-3-2011
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Nenhuma das várias associações de Guardas-Nocturnos conseguiu proteger a classe na nova revisão da Lei das Armas

Aprovado texto da revisão da Lei das Armas



«A Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias aprovou esta quarta-feira o texto final da Lei das Armas revista, que deverá ser votada em plenário ainda esta semana.

Segundo o deputado socialista António Gameiro, que coordenou o grupo de trabalho que tratou da revisão, a única alteração em relação ao que o grupo tinha redigido na semana passada foi a norma que determina que será a PSP a dar os cursos de formação técnica e cívica para manejo de armas enquanto não forem publicadas as portarias que regulem a possibilidade de serem associações do sector da caça a darem essa formação.

António Gameiro referiu que essa alínea passou a "norma transitória" porque quando forem publicadas as portarias ficará sem efeito.

Entre as principais alterações à Lei está a descriminalização automática da não renovação de licença de porte de arma e a agilização da entrega de armas à PSP, que deixa de implicar a abertura de processo criminal.

O CDS-PP, através de uma nota do deputado Filipe D'Ávila, afirmou que o Governo "recuou relativamente à lei em vigor, reconheceu o erro de origem e aceitou muitas das propostas" do seu partido.

O democrata-cristão admitiu que o CDS-PP pretendia outras alterações que acabaram por não passar, mas considerou que a nova lei ajuda a que se deixe "de perseguir caçadores" e introduz "um quadro legal mais favorável e menos burocrático" para os caçadores, praticantes de tiro desportivo e outras actividades.»



Texto in JN online, 23-02-2011
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Nota do editor deste blogue:
No dia 09-12-2009 escrevi neste espaço (http://corujasdeportugal.blogspot.com/search?q=Modelo+B), baseado em informação que obtive de alguém próximo do ministro da Administração Interna, que estava previsto para breve um despacho do MAI a considerar a actividade dos Guardas-Nocturnos como "profissão de risco", e assim atribuir a estes a classe B da Licença de Uso e Porte de Arma de Defesa.
Em finais de 2010, perante a ausência daquele anunciado despacho, questionei o meu interlocutor do MAI, que me respondeu, mais ou menos assim: "Com tantas associações de guardas-nocturnos o MAI já não sabe com quem tratar os assuntos, e decidiu recuar na intenção de fazer o despacho, até perceber quem é que representa maioritariamente a classe".

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

José António Barreiros atento ao ataque que Sócrates fez aos guardas-nocturnos

O País do Rei Momo

- José António Barreiros -

Não sei se algum Presidente de República foi respeitado. De Costa Gomes dizia-se que era «o rolha» por ter sido crachat de ouro da PIDE e depois ícone sagrado da esquerda no PREC. De Spínola que era o «caco» por causa do monóculo prussiano a que o pingalim de Cavalaria dava ares, os tiques e os toques que o infiltrado Gunter Walraff gozou até mais não, quando ele caiu nas malhas do inconsequente ELP/MDLP. De Eanes gozou-se o ser de Alcains e de cenho fechado, mais a desajeitada tentativa de monopolizar a ética no PRD, que faliu sem glória, com Soares a tentar demonstrar que ele, para além de um hirto robotizado, nem um livro ler saberia. De Soares gozou-se tudo, desde os pecados da "descolonização exemplar" até àquilo que Rui Mateus verteu em livro com resultado zero e que meteriam qualquer um na cadeia, o acusador ou o acusado, só que o País virou a cara para o lado.

Uma coisa é certa. Talvez nunca o gozo público tenha sido letal. O sistema não caiu, o Estado aguentou-se, e se não houve um regime que tenha sucedido ao antigo regime a culpa não foi dos apoucantes nem dos apoucados.

Dói nos intervalos de meter nojo o que se está a passar em matéria de presidenciais. Tenta ganhar o que mais baldes de trampa lança para cima do candidato do lado.

A Chefia do Estado era das poucas coisas que sobreviviam. Todos os poderes estavam já na lama do desprestígio. A receita é fácil: ataca-se um, a matula generaliza a todos: padres, professores, juízes, procuradores, militares e guarda-nocturnos, nada resiste, tudo esbraceja no vilipêndio. A receita é fácil. Joga-se um à canalha, a sangrar um pecado, e a matilha estraçalha, em arruaça, a classe toda, na base do «isto anda tudo ao mesmo», «o que eles querem e precisam sei eu!».

Lentamente, as duas sementes do fascismo florescem no Carnaval da democracia: o pessimismo e a ânsia de ruptura. Ninguém quer isto, todos querem qualquer coisa que seja.

O primeiro pirómano que surgir, incendeia a cidade. No dia seguinte, dissipado o fumo, começam os enforcamentos contra os suspeitos de sobrevivência. Ao Rei Momo em Belém sucedem os gatos pingados de Quarta-Feira de Cinzas.

 
por José António Barreiros
(17-01-2011)
Palavra 'guarda-nocturnos' destacada pelo editor deste blogue

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Corpos Sociais da ASPGN - Associação Sócio-Profissional dos Guardas-Nocturnos



Mesa da Assembleia Geral
Presidente - Carlos Alberto Silva Tendeiro (Leiria)
Secretário - Luís Manuel Caninhas Landeiro Crucho (Caxias-Oeiras)
Secretário - Alexandre Barbosa Vasconcelos Oliveira (Marinha Grande)


Direcção
Presidente - Carlos Daniel Vergueiro da Silva Tendeiro (Lagos)
Vice-Presidente - José Elisiário Póvoa dos Santos (Praia da Luz-Lagos)
Tesoureiro - Emanuel Vergueiro da Silva Tendeiro (Quarteira-Loulé)


Conselho Fiscal
Presidente - António Jorge Atalaia Sousa Marques (Parede-Cascais)
Secretário - Pedro Manuel Viena Teles (Arroios-Lisboa)
Secretário - Manuel José de Jesus (Lagos)



(12-01-2011)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Barreiro: Guarda-Nocturno vai vigiar ruas de Palhais

A partir do presente mês, a freguesia de Palhais vai beneficiar dos serviços de um guarda-nocturno, de acordo com a atribuição aprovada em Outubro, pela Câmara Municipal do Barreiro, para esta freguesia e Coina, à semelhança do já feito para Santo André e Alto do Seixalinho. As funções de patrulhamento na freguesia, de acordo com os critérios estabelecidos no Regulamento Municipal de Actividades Diversas, ficam assim asseguradas, pelo menos durante a noite.




Este é um contributo que vai fazer face à preocupação dos residentes da freguesia em relação a “uma crescente insegurança” sentida pelos mesmos, conforme comprova a Resolução aprovada por unanimidade em Assembleia de Freguesia de Palhais. “Há pessoas assaltadas na rua e em casa. Há assaltos a viaturas. Os bens públicos também não escapam. O recinto Polidesportivo da Escola Básica de Palhais tem sido vandalizado. Foram roubados controladores do sistema de rega”, exemplifica o documento, ao que os membros da Assembleia acrescentam “uma evidente falta de policiamento, sendo muito limitada a visibilidade de patrulhas ou rondas das forças policiais”.


Júlio Rebelo, presidente da Junta, confirma a situação. “O patrulhamento que é feito é de forma esporádica e é pela GNR da Cidade Sol, que serve Palhais, Coina e Santo António; fazem um giro habitual de carro, nem sequer é a pé, talvez umas duas vezes por semana, o que é pouco”, comenta. Não existindo polícia localizada na freguesia, o autarca reclama com os seus fregueses a existência de Policiamento de Proximidade ou mais patrulhamento local, conforme registado na Resolução aprovada a 20 de Dezembro último e enviada às entidades competentes.


por Ana Lourenço Monteiro


sábado, 8 de janeiro de 2011

Estatuto da ASPGN - ASSOCIAÇÃO SÓCIO-PROFISSIONAL DOS GUARDAS-NOCTURNOS



Artigo 1º
Denominação, sede e duração

1. A associação, sem fins lucrativos, adopta o nome de ASPGN – ASSOCIAÇÃO SÓCIO-PROFISSIONAL DOS GUARDAS-NOCTURNOS, e tem sede na Rua Varela Silva, Lote 17, Loja A, Lisboa, freguesia de Ameixoeira, concelho de Lisboa e constitui-se por tempo indeterminado.

2. A associação tem o numero de pessoa 509664180 e o numero de identificação na segurança social 25096641802.


Artigo 2º
Fim

A associação tem como fim representar os seus associados na defesa dos seus interesses profissionais, sociais e deontológicos, em concordância com o regime legal; abordar todos os problemas relacionados com o exercício da actividade profissional dos seus associados, criando, se necessário, grupos de trabalho ou comissões de estudo, dando por meio de proposta conhecimento dos resultados às entidades competentes; para seguimento dos fins referidos, a associação recorrerá a todos os meios legais ao seu alcance; promover toda a formação que entender ser do interesse da profissão de guarda-nocturno.


Artigo 3º
Receitas

Constituem receitas da associação, designadamente:

a) A jóia inicial paga pelos sócios;

b) O produto das quotizações fixadas pela assembleia geral;

c) Os rendimentos dos bens próprios da associação e as receitas das actividades sociais;

d) As liberalidades aceites pela associação;

e) Os subsídios que lhe sejam atribuídos.


Artigo 4º
Órgãos

1. São órgãos da associação a assembleia geral, a direcção e o conselho fiscal.

2. O mandato dos titulares dos órgãos sociais é de 3 anos.


Artigo 5º
Assembleia Geral

1. A assembleia geral é constituída por todos os associados no pleno gozo dos seus direitos.

2. A competência da assembleia geral e a forma do seu funcionamento são os estabelecidos no Código Civil, designadamente no artigo 170º, e nos artigos 172º a 179º.

3. A mesa da assembleia geral é composta por três associados, um presidente e dois secretários, competindo-lhes dirigir as reuniões da assembleia e lavrar as respectivas actas.



Artigo 6º
Direcção

1. A direcção, eleita em assembleia geral, é composta por 3 associados

2. À direcção compete a gerência social, administrativa e financeira da associação, representar a associação em juízo e fora dele.

3. A forma do seu funcionamento é a estabelecida no artigo 171º do Código Civil.

4. A associação obriga-se com a intervenção de dois membros da direcção.


Artigo 7º
Conselho Fiscal

1. O conselho fiscal, eleito em assembleia geral, é composto por 3 associados.

2. Ao conselho fiscal compete fiscalizar os actos administrativos e financeiros da direcção, fiscalizar as suas contas e relatórios, e dar parecer sobre os actos que impliquem aumento das despesas ou diminuição das receitas.

3. A forma dos seu funcionamento é a estabelecida no artigo 171º do Código Civil.


Artigo 8º
Admissão e exclusão

As condições de admissão e exclusão dos associados, suas categorias, direitos e obrigações, constarão de regulamento a aprovar pela assembleia geral.


Artigo 9º
Extinção, Destino dos bens

Extinta a associação, os destino dos bens que integram o património social, que não estejam afectados a fim determinado e que não lhe tenham sido doados ou deixados com algum encargo, será objecto de deliberação dos associados.