terça-feira, 18 de janeiro de 2011

José António Barreiros atento ao ataque que Sócrates fez aos guardas-nocturnos

O País do Rei Momo

- José António Barreiros -

Não sei se algum Presidente de República foi respeitado. De Costa Gomes dizia-se que era «o rolha» por ter sido crachat de ouro da PIDE e depois ícone sagrado da esquerda no PREC. De Spínola que era o «caco» por causa do monóculo prussiano a que o pingalim de Cavalaria dava ares, os tiques e os toques que o infiltrado Gunter Walraff gozou até mais não, quando ele caiu nas malhas do inconsequente ELP/MDLP. De Eanes gozou-se o ser de Alcains e de cenho fechado, mais a desajeitada tentativa de monopolizar a ética no PRD, que faliu sem glória, com Soares a tentar demonstrar que ele, para além de um hirto robotizado, nem um livro ler saberia. De Soares gozou-se tudo, desde os pecados da "descolonização exemplar" até àquilo que Rui Mateus verteu em livro com resultado zero e que meteriam qualquer um na cadeia, o acusador ou o acusado, só que o País virou a cara para o lado.

Uma coisa é certa. Talvez nunca o gozo público tenha sido letal. O sistema não caiu, o Estado aguentou-se, e se não houve um regime que tenha sucedido ao antigo regime a culpa não foi dos apoucantes nem dos apoucados.

Dói nos intervalos de meter nojo o que se está a passar em matéria de presidenciais. Tenta ganhar o que mais baldes de trampa lança para cima do candidato do lado.

A Chefia do Estado era das poucas coisas que sobreviviam. Todos os poderes estavam já na lama do desprestígio. A receita é fácil: ataca-se um, a matula generaliza a todos: padres, professores, juízes, procuradores, militares e guarda-nocturnos, nada resiste, tudo esbraceja no vilipêndio. A receita é fácil. Joga-se um à canalha, a sangrar um pecado, e a matilha estraçalha, em arruaça, a classe toda, na base do «isto anda tudo ao mesmo», «o que eles querem e precisam sei eu!».

Lentamente, as duas sementes do fascismo florescem no Carnaval da democracia: o pessimismo e a ânsia de ruptura. Ninguém quer isto, todos querem qualquer coisa que seja.

O primeiro pirómano que surgir, incendeia a cidade. No dia seguinte, dissipado o fumo, começam os enforcamentos contra os suspeitos de sobrevivência. Ao Rei Momo em Belém sucedem os gatos pingados de Quarta-Feira de Cinzas.

 
por José António Barreiros
(17-01-2011)
Palavra 'guarda-nocturnos' destacada pelo editor deste blogue

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Corpos Sociais da ASPGN - Associação Sócio-Profissional dos Guardas-Nocturnos



Mesa da Assembleia Geral
Presidente - Carlos Alberto Silva Tendeiro (Leiria)
Secretário - Luís Manuel Caninhas Landeiro Crucho (Caxias-Oeiras)
Secretário - Alexandre Barbosa Vasconcelos Oliveira (Marinha Grande)


Direcção
Presidente - Carlos Daniel Vergueiro da Silva Tendeiro (Lagos)
Vice-Presidente - José Elisiário Póvoa dos Santos (Praia da Luz-Lagos)
Tesoureiro - Emanuel Vergueiro da Silva Tendeiro (Quarteira-Loulé)


Conselho Fiscal
Presidente - António Jorge Atalaia Sousa Marques (Parede-Cascais)
Secretário - Pedro Manuel Viena Teles (Arroios-Lisboa)
Secretário - Manuel José de Jesus (Lagos)



(12-01-2011)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Barreiro: Guarda-Nocturno vai vigiar ruas de Palhais

A partir do presente mês, a freguesia de Palhais vai beneficiar dos serviços de um guarda-nocturno, de acordo com a atribuição aprovada em Outubro, pela Câmara Municipal do Barreiro, para esta freguesia e Coina, à semelhança do já feito para Santo André e Alto do Seixalinho. As funções de patrulhamento na freguesia, de acordo com os critérios estabelecidos no Regulamento Municipal de Actividades Diversas, ficam assim asseguradas, pelo menos durante a noite.




Este é um contributo que vai fazer face à preocupação dos residentes da freguesia em relação a “uma crescente insegurança” sentida pelos mesmos, conforme comprova a Resolução aprovada por unanimidade em Assembleia de Freguesia de Palhais. “Há pessoas assaltadas na rua e em casa. Há assaltos a viaturas. Os bens públicos também não escapam. O recinto Polidesportivo da Escola Básica de Palhais tem sido vandalizado. Foram roubados controladores do sistema de rega”, exemplifica o documento, ao que os membros da Assembleia acrescentam “uma evidente falta de policiamento, sendo muito limitada a visibilidade de patrulhas ou rondas das forças policiais”.


Júlio Rebelo, presidente da Junta, confirma a situação. “O patrulhamento que é feito é de forma esporádica e é pela GNR da Cidade Sol, que serve Palhais, Coina e Santo António; fazem um giro habitual de carro, nem sequer é a pé, talvez umas duas vezes por semana, o que é pouco”, comenta. Não existindo polícia localizada na freguesia, o autarca reclama com os seus fregueses a existência de Policiamento de Proximidade ou mais patrulhamento local, conforme registado na Resolução aprovada a 20 de Dezembro último e enviada às entidades competentes.


por Ana Lourenço Monteiro


sábado, 8 de janeiro de 2011

Estatuto da ASPGN - ASSOCIAÇÃO SÓCIO-PROFISSIONAL DOS GUARDAS-NOCTURNOS



Artigo 1º
Denominação, sede e duração

1. A associação, sem fins lucrativos, adopta o nome de ASPGN – ASSOCIAÇÃO SÓCIO-PROFISSIONAL DOS GUARDAS-NOCTURNOS, e tem sede na Rua Varela Silva, Lote 17, Loja A, Lisboa, freguesia de Ameixoeira, concelho de Lisboa e constitui-se por tempo indeterminado.

2. A associação tem o numero de pessoa 509664180 e o numero de identificação na segurança social 25096641802.


Artigo 2º
Fim

A associação tem como fim representar os seus associados na defesa dos seus interesses profissionais, sociais e deontológicos, em concordância com o regime legal; abordar todos os problemas relacionados com o exercício da actividade profissional dos seus associados, criando, se necessário, grupos de trabalho ou comissões de estudo, dando por meio de proposta conhecimento dos resultados às entidades competentes; para seguimento dos fins referidos, a associação recorrerá a todos os meios legais ao seu alcance; promover toda a formação que entender ser do interesse da profissão de guarda-nocturno.


Artigo 3º
Receitas

Constituem receitas da associação, designadamente:

a) A jóia inicial paga pelos sócios;

b) O produto das quotizações fixadas pela assembleia geral;

c) Os rendimentos dos bens próprios da associação e as receitas das actividades sociais;

d) As liberalidades aceites pela associação;

e) Os subsídios que lhe sejam atribuídos.


Artigo 4º
Órgãos

1. São órgãos da associação a assembleia geral, a direcção e o conselho fiscal.

2. O mandato dos titulares dos órgãos sociais é de 3 anos.


Artigo 5º
Assembleia Geral

1. A assembleia geral é constituída por todos os associados no pleno gozo dos seus direitos.

2. A competência da assembleia geral e a forma do seu funcionamento são os estabelecidos no Código Civil, designadamente no artigo 170º, e nos artigos 172º a 179º.

3. A mesa da assembleia geral é composta por três associados, um presidente e dois secretários, competindo-lhes dirigir as reuniões da assembleia e lavrar as respectivas actas.



Artigo 6º
Direcção

1. A direcção, eleita em assembleia geral, é composta por 3 associados

2. À direcção compete a gerência social, administrativa e financeira da associação, representar a associação em juízo e fora dele.

3. A forma do seu funcionamento é a estabelecida no artigo 171º do Código Civil.

4. A associação obriga-se com a intervenção de dois membros da direcção.


Artigo 7º
Conselho Fiscal

1. O conselho fiscal, eleito em assembleia geral, é composto por 3 associados.

2. Ao conselho fiscal compete fiscalizar os actos administrativos e financeiros da direcção, fiscalizar as suas contas e relatórios, e dar parecer sobre os actos que impliquem aumento das despesas ou diminuição das receitas.

3. A forma dos seu funcionamento é a estabelecida no artigo 171º do Código Civil.


Artigo 8º
Admissão e exclusão

As condições de admissão e exclusão dos associados, suas categorias, direitos e obrigações, constarão de regulamento a aprovar pela assembleia geral.


Artigo 9º
Extinção, Destino dos bens

Extinta a associação, os destino dos bens que integram o património social, que não estejam afectados a fim determinado e que não lhe tenham sido doados ou deixados com algum encargo, será objecto de deliberação dos associados.

 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Funchal: Guardas-nocturnos na rua a partir de 1 de Fevereiro de 2011

«Depois de a Câmara Municipal do Funchal (CMF) ter lançado um concurso público para licenciar a actividade de quatro guardas-nocturnos, o período de formação começa hoje e, segundo a vereadora da autarquia, Rubina Leal, os candidatos deverão entrar em serviço logo no início do próximo mês de Fevereiro.


- Em breve, quatro guardas-nocturnos estarão habilitados para patrulhar as ruas de quatro áreas do Funchal -

De acordo com a responsável, a formação, de mais de 35 horas, incidirá sobre a função que vão desempenhar e como funciona a própria PSP, uma vez que terão uma "relação directa". Antes de cada turno, os guardas terão de apresentar-se na PSP. Porém, Rubina Leal fez questão de ressalvar que "os guardas-nocturnos não são polícias". "Os guardas que irão para o terreno em quatro zonas do Funchal têm como objectivo proceder ao patrulhamento e vigilância das áreas, para protecção de pessoas e bens", esclareceu.

Após a formação, a CMF vai realizar reuniões com a ACIF e com os presidentes de junta das áreas abrangidas, que têm em conta os núcleos populacionais, turísticos e comerciais de seis freguesias (Sé, São Pedro, Santa Maria Maior, Santo António, São Martinho e São Roque).

Rubina Leal disse ainda que, neste momento, vão avançar para quatro áreas geográficas, mas que, no futuro, poderão se expandir. Porém, frisou que esta é uma actividade que depende das pessoas, já que os guardas serão remunerados pelos moradores das zonas patrulhadas, bem como comerciantes e empresários dos vários ramos.

Os guardas estiveram para sair para o terreno em Outubro de 2010, mas houve um "compasso de tempo" para dar cumprimento formal a várias situações. Entretanto, também se registaram desistências, daí que a autarquia tenha desencadeado novo processo de recrutamento e selecção para preencher as vagas.

Outros dados

• Esta realidade começou a ser delineada pela Câmara Municipal do Funchal no ano passado. Quando a autarquia lançou o concurso público para licenciar a actividade de quatro guardas-nocturnos, a adesão foi forte e concorreram 14 pessoas.
• Na altura, os 14 candidatos foram sujeitos a entrevistas, onde indicaram a área onde pretendiam prestar o serviço e as respectivas motivações. Uma comissão de avaliação da Câmara Municipal do Funchal analisou o perfil dos mesmos e seleccionou-os para as zonas abrangidas pelo projecto.
• A formação arranca hoje de manhã e será dada pela PSP e por uma comissão de avaliação da autarquia funchalense.
• O patrulhamento decorrerá entre as 22 horas e as 7 horas da manhã, período no qual o guarda-nocturno deverá estar disponível para qualquer contacto telefónico ou outra eventualidade.
• O sucesso desta actividade dependerá da adesão dos clientes, ou seja, dos contributos, uma vez que serão remunerados por via de contribuições voluntárias dos beneficiários directos.
• Este projecto é inovador no Funchal, abrange quatro áreas geográficas e teve em conta núcleos populacionais, turísticos e comerciais de seis freguesias do concelho (Sé, São Pedro, Santa Maria Maior, Santo António, São Martinho e São Roque).»


in http://www.dnoticias.pt/ , 05-01-2011


Quarteira, Algarve: Guardas-nocturnos recuperam carros furtados

«Sem baixar os braços depois de ter ficado sem oito automóveis numa noite, num prejuízo avaliado em quase 120 mil euros, o proprietário de um stand percorreu vários locais do Algarve e Sul de Espanha para conseguir localizar os carros furtados. E conseguiu.

- Os oito automóveis foram levados, na mesma noite, do stand localizado em Olhão, junto à EN125 -


O último, um Audi A3, foi recuperado por uma equipa de guardas-nocturnos, na noite da passagem de ano, na Quinta do Romão, em Quarteira. A mesma equipa, que faz diariamente patrulha em Quarteira, Vilamoura e Loulé, já tinha recuperado, no mesmo bairro, há poucas semanas, uma Nissan Navara, também furtada do stand localizado na saída de Olhão, junto à EN125.

O assalto aconteceu na noite de 3 de Dezembro. "Desde essa altura, com a ajuda de várias pessoas, fiz de tudo para localizar os carros. Até fui a Algeciras, por pensar que pudessem ser transportados para outro país", recordou ao CM o proprietário, Carlos Pereira.

Logo nos dias seguintes ao assalto, Carlos Pereira espalhou uma lista dos automóveis por vários locais. Após vários esforços, conseguiu localizar dois carros em São Brás de Alportel, um em Almancil, dois em Quelfes e um em Salir. O último foi na noite da passagem de ano.

O Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé acredita que os carros foram usados em actos criminosos e está a investigar.»


in CM online, 05-01-2011


sábado, 1 de janeiro de 2011

Guardas-nocturnos. Uma profissão roubada à Cidade Invicta

«Os oito últimos da sua profissão na Invicta são uma sombra do que já foram. Homens de idade avançada que respondem perante a PSP e a câmara, mas vivem das esmolas dos comerciantes.




Meia-noite, Praça da Batalha, no Porto. João Travassos, de 72 anos, cumpre religiosamente a rotina de há 30 anos. O marceneiro reformado, natural de Arganil, Coimbra, começa mais um turno que se estende até às 5h00. Até lá vai passar por mais de uma dezena de ruas e outros tantos quilómetros entre a Batalha e o Jardim de São Lázaro e verificar que não há sinais de assaltos a lojas. Encontramos Travassos na esquadra da PSP, no Infante, voltado para a vitrina, a mirar a estátua do histórico navegador que fita a Ribeira do Porto. Travassos surge no posto de polícia trinta minutos antes da hora de tabela, mas não é polícia. Fala vezes sem conta da Câmara do Porto para a criticar, mas não é funcionário municipal. João Travassos, ou o "49" - como os colegas o conhecem - é o mais antigo dos guardas--nocturnos que subsistem na Invicta, onde ainda trabalham oito.

Travassos é, como anunciado, o número 49, algarismos que indiciam os bons tempos passados. "Há 30 anos saíamos 13 à noite só da esquadra onde agora é o Comando da PSP do Porto", diz, murmurando um lamento de ancião numa cidade velha e escura que parece não ter perdoado o fim dos colegas. "Vou então fazer como se não estivessem aqui", desafia.

O i acedeu com a curiosidade de uma criança que lê um conto de Dickens. Travassos, vestido de azul-escuro - cor de polícia - e com uma barrete enfiado na cabeça, sobe a calçada a caminho da Batalha como uma figura de ficção. O seu semblante parece saído do imaginário do museu de Madame Tussauds, mas Travassos é de carne e osso. Dá vida a uma profissão que recua a 1860, de acordo com registos históricos avançados por fontes policiais ao i.

Em 1755 chamavam-se "vigias nocturnos", nome alterado para "guarda-nocturno" em 1860. É a única profissão respeitante à segurança pública que mantém o nome ainda hoje. No Porto, ao contrário de todas as outras cidades do país, a magia do tempo faz com que a profissão se mantenha completamente inalterada e em vias de extinção.

23h00, começa o giro A noite de nevoeiro grave e frio, que inflige danos nas vértebras, acompanha Travassos, antigo marceneiro reformado. Está na altura de se apresentar na esquadra do Infante. "Meu comissário, dá licença?", interpela num ritmo onde só falta a continência. O aprumo está garantido. O ritual espoleta uma viagem a um tempo esquecido e as ruas transformam-se num museu em que Travassos é o guia. Na cabeça leva o velho barrete onde pontificam as insígnias de guarda-nocturno.

Os polícias têm-lhe carinho e o 49 segue para o turno da noite. Desde a escalada até à Batalha, onde se ergue o Teatro Nacional de São João, Travassos irrompe pelo Largo de São Domingos, passa pela Rua das Flores, pela Rua do Loureiro, pela Rua Alexandre Herculano, pela Rua Duque de Loulé, pela Praça das Flores, pela Rua Joaquim António Aguiar, pela Rua do Campinho e pela Rua Entre Paredes. O cuidado ancião, com perfil de soldadinho de chumbo, sobressai como uma marca de água a ladear os velhos lampiões do Porto, a disputar idade num quase velho postal turístico.

O 49 calca as ruas do Infante até à Batalha e lá bate o quarteirão vezes sem conta até à aurora. "O turno acaba às 5h00", explica. Travassos exerce uma profissão de ninguém no Porto. "Somos regulamentados pela PSP e pela câmara, mas não temos ordenado. Pedimos contribuições, que são mais esmolas", refere. O vigilante tem razão. A maioria dos comerciantes paga entre 2,50 e quatro euros por mês. "E temos de os ir cobrar", alerta o homem, que agora já só tem 40 clientes a pagar. Quando começou eram mais de cem. Em média ganha 200 euros para juntar à parca reforma. "Dá para os medicamentos", diz. Para cobrar, passa um recibo que de nada vale. E assim o ofício vai se mantendo. "Ninguém quer vir para aqui. Se existisse um salário fixo, talvez fosse diferente."

Uma missão Nos passos de Travassos percebe-se o carinho com que trata as ruas. "Conheço isto como a palma das minhas mãos. Era capaz de fazer isto de olhos fechados", diz o homem, que, de uma enfiada, poderia enumerar todos os estabelecimentos e proprietários que se perfilam entre a Batalha e São Lázaro. "Conheço tudo e todos", garante. O guarda-nocturno é impelido, ao segundo, a verificar se todas as portas e janelas das lojas estão bem fechadas. O mais importante é verificar que nada de suspeito ocorre dentro de portas.

"Há uns valentes anos encontrei dois ladrões quando roubavam uma loja." Fala de dois assaltantes em duas situações distintas; conseguiu detê-los. "Entrei, segurei-os e chamei o carro-patrulha. Nessa altura, há dez anos, quase, levei um louvor do comandante da PSP do Porto", clama com orgulho. "Agora não me dão nada, já quase que nem pagam para isto", fala, viciado nos seus próprios passos de décadas. "Adoro o ar livre. É bom para pôr as ideias em dia."

Travassos é um verdadeiro noctívago, um amante da noite com 72 anos que soma histórias a cada esquina. É um delicioso contador de verdades, sempre pontuadas por um sorriso.»


in jornal "i" online, 01-01-2011